terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Análise Textual - Alagados, Paralamas do Sucesso
17:04
Rafael Vasconcelos
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Alagados
Os Paralamas do Sucesso
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Análise Textual - Santa Chuva, Maria Rita
17:02
Rafael Vasconcelos
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Santa Chuva
Maria Rita
Vai chover de novo
Deu na TV
Que o povo já se cansou
De tanto o céu desabar
E pede a um santo daqui
Que reza a ajuda de Deus
Mas nada pode fazer
Se a chuva quer é trazer você pra mim
Vem cá, que tá me dando uma vontade de chorar
Não faz assim
Não vá pra lá
Meu coração vai se entregar
À tempestade...
Deu na TV
Que o povo já se cansou
De tanto o céu desabar
E pede a um santo daqui
Que reza a ajuda de Deus
Mas nada pode fazer
Se a chuva quer é trazer você pra mim
Vem cá, que tá me dando uma vontade de chorar
Não faz assim
Não vá pra lá
Meu coração vai se entregar
À tempestade...
Quem é você pra me chamar aqui
Se nada aconteceu?
Me diz?
Foi só amor? Ou medo de ficar
Sozinho outra vez?
Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem...
A chuva já passou por aqui
Eu mesma que cuidei de secar
Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha TV
Que eu vou de vez
Não há porque chorar
Por um amor que já morreu
Deixa pra lá
Eu vou, adeus
Meu coração já se cansou de falsidade...
Se nada aconteceu?
Me diz?
Foi só amor? Ou medo de ficar
Sozinho outra vez?
Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem...
A chuva já passou por aqui
Eu mesma que cuidei de secar
Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha TV
Que eu vou de vez
Não há porque chorar
Por um amor que já morreu
Deixa pra lá
Eu vou, adeus
Meu coração já se cansou de falsidade...
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Análise Textual - Linda Rosa, Maria Gadú
16:59
Rafael Vasconcelos
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Linda Rosa
Maria Gadú
Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem ao certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto
Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz
Escolha feita inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo
Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem o certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto
Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz
Escolha feita inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Tipos de Texto
14:38
Rafael Vasconcelos
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Todos os homens (...) se empenham dentro de certos limites em submeter a exame ou defender uma tese, em apresentar uma defesa ou uma acusação. A maioria das pessoas fazem-no um pouco ao acaso, sem discernimento; as restantes, por força de um hábito proveniente de uma disposição. Como de ambos os modos se alcança o fim almejado, é óbvio que se poderia chegar à mesma meta seguindo um método determinado. |
1. Por que três tipos de texto em uma prova de vestibular?
Como você viu nos capítulos I e II, o concurso vestibular apresenta três propostas para a redação. Cada uma delas deve ser desenvolvida em um tipo de texto específico. São dois os motivos que explicam tal decisão:
- O pressuposto de que, dados três temas, você tem a possibilidade de escolher aquele que tem condições de desenvolver melhor, no tipo de texto especificado.
- A certeza de que é possível avaliar, na sua redação, as mesmas habilidades, qualquer que tenha sido sua escolha quanto ao tipo de texto.
Imagine, por exemplo, que no Vestibular Unicamp/92 você optasse pelo tema dissertativo: Violência nas tribos urbanas modernas. Você deveria, necessariamente, escrever uma dissertação sobre esse tema. Não estaria autorizado, em hipótese alguma, a escrever um texto narrativo, mesmo que envolvesse acontecimentos violentos e tribos urbanas (algo no estilo da série de filme do herói Mad Max...), já que a orientação para o desenvolvimento deste tema era clara.
Cabe aqui um conselho: jamais abra mão do direito de escolher, você mesmo, qual das três propostas de redação quer desenvolver, daquelas apresentadas no Vestibular Unicamp. Uma vez que a Unicamp possibilita a escolha, em nome de que você abriria mão de tal direito? Perceba que o elemento determinante da opção por um ou outro tema deverá ser sempre a leitura cuidadosa de cada uma das propostas feitas no exame vestibular. Só você, candidato, pode realizar tal leitura no momento da prova.
Portanto acreditar que é possível escolher previamente o tipo de texto que desenvolverá no vestibular (ainda que aconselhado por seu professor de redação) é abrir mão de um direito de escolha pessoal e intransferível e, em última análise, isso pode significar até mesmo uma ameaça a suas chances reais de sucesso na redação.
1Na orientação geral que antecede a apresentação dos três temas no caderno de provas, lê-se: “Há três temas sugeridos para redação. Você deve escolher um deles e desenvolvê-lo no tipo de texto indicado, segundo as instruções que se encontram na orientação dada para cada tema.”
1. Os três tipos de texto propostos no Vestibular Unicamp
2.1. Dissertação
2.1.1. Característica do texto dissertativo
2.1. Dissertação
2.1.1. Característica do texto dissertativo
Quando se pede a alguém que disserte por escrito sobre um determinado tema, espera-se um texto em que sejam expostos e analisados, de forma coerente, alguns dos aspectos e argumnetos envolvidos na questão tematizada. Não há escrita sem leitura, sem reflexão, sem a adoção de um ponto de vista e, pode-se mesmo dizer, sem um desejo, por parte de quem escreve, de se manifestar a respeito de um determinado tema. Assim, é especialmente importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta. Ora, para que você consiga desincumbir-se dessa tarefa de forma adequada (especialmente em uma situação como a de um exame vestibular em que há uma certa tensão, o tempo é controlado...), a Unicamp coloca à sua disposição, sob a forma de uma coletânea, diversos elementos que devem ser levados em conta para a discussão do tema proposto. Garantimos, assim, que você não tenha de “partir da estaca zero”, para construir sua redação. Essa é uma função importante da coletânea de textos que acompanha o tema para dissertação. (Essa coletânea, como vimos no capítulo anterior, tem também o objetivo de avaliar a sua capacidade de leitura, interpretação e seleção de informações).
Do que foi dito acima, você deveria concluir imediatamente que escrever um texto dissertativo não é apenas tecer comentários impessoais sobre determinado assunto, tampouco limitar-se a apresentar aspectos favoráveis e contrários e/ou positivos e negativos da questão.
Mas vamos tentar ajudá-lo um pouco mais, uma vez que tal conclusão pode não ser tão imediata assim. Consideremos duas instruções que muito freqüentemente acompanham “definições” de dissertação: (1) que nela não se deve “falar” em 1ª pessoa; (2) que devem, em um texto dissertativo, ser apresentados argumentos favoráveis e contrários à(s) idéia(s) sobre a(s) qual(is) se está escrevendo.
A primeira das “instruções” é, de fato, pertinente, mas costuma-se exagerar o seu valor – esse cuidado não é suficiente para garantir que se está, realmente, dissertando. Sempre será verdade que enfraquecem a força do texto dissertativo expressões como eu acho que e na minha opinião, mas o problema está muito mais no caráter opinativo e no “achismo” nelas contido do que no uso da 1ª pessoa do singular. Contudo, saiba que a postura mais adequada para se dissertar é mesmo escrever impessoalmente, como se autor daquele texto fosse o próprio bom senso, a própria lógica, a razão, ou ainda, a verdade. Da mesma forma, uma dissertação não se dirige a um interlocutor específico ou a um grupo deles; dirige-se, isto sim, a um “leitor universal”, algo que poderia ser definido como: todos os seres humanos alfabetizados e dotados de raciocínio.
Quanto à Segunda “instrução”, essa sim é um completo equívoco. Em uma dissertação, deve-se defender uma tese, ou seja: organizar dados, fatos, idéias, enfim, argumentos, em torno de um ponto de vista definido sobre o assunto em questão. Uma dissertação deve, na medida do possível, concluir algo. Portanto, não tem cabimento ficar simplesmente elencando argumentos favoráveis ou contrários a determinada idéia. Só se trazem ao texto argumentos contrários à tese defendida para destruí-los, para anulá-los... e, mesmo isso, quando for pertinente fazê-lo.
2.2. Narrativa
Quando eu era jovem, desprezava-se o elemento narrativo, chamando-o de “histórinha” e esquecendo-se que a poesia começou como narrativa; nas raízes da poesia está a épica, e a épica é o gênero poético primordial – e narrativo. Na épica encontra-se o tempo; ela tem um antes, um durante e um depois. |
2.2.1 Características do texto narrativo
Quando se solicita uma narrativa em um contexto de exame vestibular, espera-se uma redação em que apareçam de forma articulada os elementos constitutivos desse tipo de texto. Isso porque construir um texto narrativo, como dissemos no capítulo II, não é meramente relatar um acontecimento ou, em outras palavras, não é apenas encarar fatos, produzindo uma história. Você já sabe que sua tarefa não será somente a de construir uma narrativa , mas de fazê-lo para atender à solicitação de um exame vestibular como o da Unicamp, em que habilidades específicas – tais como capacidade para selecionar e interpretar dados e fatos, de estabelecer relações e elaborar hipóteses – estarão sendo avaliadas. Sendo assim, ao ocupar-se da caracterização dos elementos constitutivos desse tipo de texto, você terá de levar em conta algumas exigências/informações da banca que determinam em parte esses elementos e que já são fornecidas na apresentação da proposta. Em suma, a proposta da Unicamp não é somente um estímulo para a criação de um texto narrativo; ela é, isto sim constituída por um conjunto de exigências/informação que devem ser articuladas às caracterizações e desenvolvimentos que o candidato pretende das às categorias do texto narrativo na hora de produzir sua redação. É exatamente pelo fato de que a proposta delimita espaços autorizados para a criação ficcional que os textos narrativos podem ser avaliados segundo critérios objetivos como se faz no Vestibular da Unicamp. A esta altura você ainda sabe de que categorias narrativas nós estamos falando? Claro que sabe, mas sempre é bom recordar: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo. Agora o importante é você refletir um pouco sobre o que significa caracterizar e desenvolver essas categorias narrativas. Vamos tentar ajudá-lo nesta tarefa.
Comecemos pelo narrador. A afirmação mais óbvia que se pode fazer a respeito desta categoria é a de que toda história precisa ser contada por “alguém”; esse “alguém” que conta a história em um texto narrativo é chamado de narrador. Ao se dizer que é o narrador quem conta a história em um texto narrativo, se está dizendo que é através dele que tomamos conhecimento do enredo, das características das personagens, da descrição dos cenários etc. Da mesma forma é igualmente importante atentar para as decorrências da escolha de um narrador. Quer ele seja fixado previamente pela proposta da banca, quer ele seja escolhido por você, há que se tomar muito cuidado com as conseqüências dessa determinação. Por exemplo, o grau de consciência que esse narrador pode ter das características (no caso, de personagens ou de cenário), ações, motivações etc., envolvidas na trama. Como você já sabe, esse grau de consciência depende muito de qual dos dois tipos de foco narrativo for adotado: narrador em 1ª ou 3ª pessoa. Se for em 3ª, ele pode saber tudo, se for em 1ª, depende da sua atuação dentro do enredo.
Sobre as personagens, é muito importante pensar no que significa caracterizá-las, de fato. Você certamente já imaginou fisicamente algumas delas (altura, cor dos cabelos, dos olhos, etc.), mas uma boa caraterização de personagens não pode levar em consideração apenas aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoas, e por isso sua caraterização é bem mais complexa, devendo levar em conta também aspectos psicológicos de tipos humanos. E isso, por sua vez, deverá estar sempre presente na sua cabeça quando você for trabalhar as ações das personagens dentro da trama que está criando. Ou seja, como acontece com as pessoas, o comportamento delas é em grande parte determinado por tais características psicológicas.
A presença obrigatória de elementos de cenário dentro de um texto narrativo não tem função de testar a capacidade do candidato de produzir trechos descritivos, descritivizados, ou sabe-se lá quais outras preciosidades de nomenclatura criadas a esse respeito. Na verdade, os cenários em uma narrativa devem ter uma função determinada no texto, ou seja, devem manter com a trama uma relação significativa. Explicando: o cenário não é apenas um palco onde as ações se desenrolam, mas deve integrar-se aos demais elementos da narrativa, por exemplo ao sustentar a presença de personagens, ao motivar ações específicas, ao fornecer indícios (pistas) sobre determinados acontecimentos etc.
Assim como as personagens representam pessoas e os cenários, espaços físicos (naturais, ambientais, geográficos etc.), o tempo numa narrativa representa, justamente... o tempo. Óbvio? Deveria ser, mas grande parte dos problemas de verossimilhança dentro de textos narrativos são derivados da maneira como freqüentemente se lida com essa categoria, tempo. É muito comum, nas redações de vestibular ou não, o autor perder de vista o fato de que ele deveria estar, ficcionalmente, representando o transcurso de existência, de ações possíveis, no tempo. E ações e existências “consomem” tempo, na vida real. Portanto, por que não o fariam também no espaço ficcional? A orientação aqui, para se dar uma, é bastante simples: atenção para a maneira como os fatos, acontecimentos e ações das personagens se articulam no plano temporal, ou, em termos mais simples, atenção para o fato de que acontecimentos e ações têm, necessariamente, umaduração.
Pulamos o enredo? Na verdade, não. Apenas deixamos para comentá-lo no final – e de passagem –, por um lado porque é dele que você certamente tem a idéia mais bem formada (o enredo é a própria história); por outro, porque ele simplesmente não existe sem a caraterização e o desenvolvimento dos outros quatro elementos: o enredo é resultado da atuação das personagens em determinados cenários, durante certos períodos de tempo, tudo isso contado, para o leitor, por um narrador.
2.3. Texto Argumentativo /Persuasivo
2.3.1 Características do texto argumentativo/persuasivo
Além de uma dissertação, a prova de Redação do Vestibular Unicamp propõe também uma carta argumentativa. O que diferencia a proposta da carta argumentativa da proposta de dissertação é o tipo de argumentação que caracteriza cada um desses tipos de texto. Como se viu na seção 2.1.1., o texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal. Por outro lado, a proposta de carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada. Essa diferença de interlocutores deve necessariamente levar a uma organização argumentativa diferente, nos dois casos. Até porque, na carta argumentativa, a intenção é freqüentemente a de persuadir um interlocutor específico (convencê-lo do ponto de vista defendido por quem escreve a carta ou demovê-lo do ponto de vista por ele defendido e que o autor da carta considera equivocado).
É importante justificar por que se solicita que a argumentação seja feita em forma de carta. Acredite, essa é uma opção estratégica feita em seu próprio benefício. O pressuposto é o de que, se é definido previamente quem é seu interlocutor sobre um determinado assunto, você tem melhores condições de fundamentar sua argumentação.
Vamos tentar exemplificar, mais ou menos concretamente, algumas situações argumentativas diferentes, para que fique claro que tipo de fundamento está por trás desta proposta da Unicamp. Imagine-se um defensor ardoroso da legalização do aborto. Perceba que sua estratégia argumentativa seria necessariamente diferente se fosse solicitado a :
- escrever uma dissertação sobre o assunto, portanto, escrever para o nosso “leitor universal”;
- escrever ao Papa, para demonstrar a necessidade de a Igreja Católica, em alguns casos, rever sua postura frente ao aborto;
- escrever a um congressista procurando persuadi-lo a apresentar um anteprojeto para a legalização do aborto no Brasil;
- escrever ao Roberto Carlos procurando persuadi-lo a incluir, em seu LP de final de ano, uma música em favor da descriminação do aborto.
Você não concorda conosco? Não fica mais fácil decidir que argumentos utilizar conhecendo o interlocutor? É por isso que é tão importante que você, durante a elaboração do seu projeto de texto, procure representar da melhor maneira possível o seu interlocutor, uma vez conhecido. Aliás, nós já dissemos isso na seção 4.1.3 do capítulo 2.
Embora o foco desta proposta seja um determinado tipo de argumentação, o fato de que o contexto criado para este exercício é o de uma carta implica também algumas expectativas quanto à forma do seu texto. Por exemplo, é necessário estabelecer e manter a interlocução, usar uma linguagem compatível com o interlocutor (por exemplo, não se dirigir ao Papa com um jovial E aí, Santidade, tudo em cima?, muito menos despedir-se de tão beatífica figura com Pô, cara, tu é do mal!). Mas que fique bem claro: no cumprimento da proposta em que é exigida uma carta argumentativa, não basta dar ao texto a organização de uma carta, mesmo que a interlocução seja natural e coerentemente mantida; é necessário argumentar.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Como Escrever um Vídeo Documentário
12:23
Rafael Vasconcelos
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Escrevendo um documentario
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PROJETO CURTA METRAGEM - 2º ENSINO MÉDIO - "Conhecendo Minha Cidade"
12:16
Rafael Vasconcelos
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PROJETO VOZES DA CIDADE
“Conhecendo Minha Cidade”
CURTA METRAGEM – VÍDEO DOCUMENTÁRIO
2º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO COSMOS DE CAMPO LIMPO PAULISTA, S/P.
Os estudantes deverão produzir um vídeo documentário. Cada grupo ficará responsável por um tema. O objetivo é que os estudantes façam um mergulho na cultura de sua cidade.
B1 – Entrega do Fichamento do(s) assuntos a ser(erem) tratado(s).
B2 – Roteiro do Curta Metragem e Croquis.
B3 – Entrega da Pré-filmagem.
B4 – Exibição do Curta Metragem
Cada Grupo escolherá um assunto a ser tratado, exemplo:
· As bandas da minha cidade
· A cultura da minha cidade
· Vídeo Crítico – denúncia e possíveis soluções
· Vida estudantil
· Adolescência
· ONGs
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PROJETO BLOG/JORNAL - 1º ENSINO MÉDIO "Vozes da Cidade"
12:05
Rafael Vasconcelos
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PROJETO VOZES DA CIDADE
BLOG/JORNAL
1º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO COSMOS DE CAMPO LIMPO PAULISTA, S/P.
Criação de um jornal estudantil, de acordo com os padrões de um jornal profissional. Contendo os variados cadernos, imagens e vídeo.
B1 – Entrega das reportagens, imagens, vídeos e criação do Blog.
B2 – Postagem dos conteúdos e Divulgação do Blog.
B3 – Fichamento do Blog.
B4 – Entrega do Fichamento encadernado.
OBS: O BLOG será atualizado durante todo o ano letivo.
CONTEÚDOS DO BLOG:
· Carta ao Leitor
· Minha Cidade
· Minha Escola
· Comportamento
· Agenda Cultural
· Entrevista VIP
· Moda
· Pesquisas/Enquete
· Página Cultural: Resenhas e Indicações de livros, filmes, exposições, shows e teatro.
· Professor Nota 10!
· Produções Textuais (Todos os Alunos)
· Link para o Projeto: Voo Livre
· Turismo, esporte e lazer
· Saúde
· Aconteceu Comigo
· Este aluno é show!
· Vídeos
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ESTRUTURA PARA MONOGRAFIA
11:29
Rafael Vasconcelos
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PROJETO MONOGRAFIA - 3º ENSINO MÉDIO "Conhecendo Minha Cidade"
11:28
Rafael Vasconcelos
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PROJETO VOZES DA CIDADE
“CONHECENDO MINHA CIDADE”
MONOGRAFIA – LÍNGUA PORTUGUESA
3º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO COSMOS DE CAMPO LIMPO PAULISTA, S/P.
O projeto terá dois temas, dentre eles, outros subtemas. O grupo responsável por cada Tema-Subtema deverá realizar o conteúdo a ser pedido da seguinte forma:
B1 – Fichamento das Informações
B2 – Resumo, Introdução e 1º capítulo.
B3 – Monografia (Rascunho Geral) para correção e observações finais.
B4 – Entrega da Monografia e apresentação em seminário em formato de PPT.
TEMA: “Mobilidade urbana”
Subtemas:
- Legislação Federal (Lei de janeiro/2012 – mobilidade urbana – pedágio urbano - rodízio de veículos;
- Estudos realizados e projetos implantados, visando melhorar a mobilidade urbana (ao redor do mundo - Europa);
- Transporte coletivo eficiente e integrado – ônibus, veículos sobre trilhos, ciclovias, necessidade de bicicletários, compartilhamento de carros (car sharing);
- Transporte coletivo em Campo Limpo Paulista;
- Acessibilidade (o que é, leis, direitos);
- Efeitos do crescimento urbano sobre o trânsito no município de Campo Limpo Paulista;
- Projetos municipais visando melhorar o trânsito, o transporte coletivo, a acessibilidade;
- Realização de Campanhas: respeito aos pedestres, uso de transporte público, uso de transporte escolar, levar o filho a pé para a escola, utilização de sistema de carona;
Elaboração de mapas da cidade mostrando como se locomover utilizando transporte público.
TEMA: “Planejamento e desenvolvimento urbano, coesão social”
Subtemas:
- Megalópoles, metrópoles, aglomeração urbana, conglomerados urbanos, conturbação, etc;
- Aglomeração urbana de Campo limpo Paulista – ( Jundiaí, Cabreúva, Itupeva, Jarinu, Louveira, Várzea Paulista e Jundiaí );
- Crescimento urbano desordenado - causas e consequências;
- Desorganização político-econômica (miséria, roubos, assaltos, sequestros, latrocínios, terrorismo, proliferação das drogas e doenças, falta de infraestrutura, enchentes, etc); Perda da qualidade de vida.
ESTRUTURA PARA MONOGRAFIA - Clique [aquii]
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COMO FAZER UM FICHAMENTO
11:03
Rafael Vasconcelos
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Como realizar o fichamento
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MODELO - FICHA DE LEITURA
10:02
Rafael Vasconcelos
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Ficha de leitura
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Qual Caminho para Casa
11:08
Rafael Vasconcelos
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Qual Caminho para Casa - Documentário
DIRETOR: Rebecca Cammisa
O documentário acompanha crianças de 9 anos, como Olga e Freddy, de Honduras, que
tentam desesperadamente se encontrar com os pais nos EUA; José, um garoto de 10 anos, de El Savador, abandonado por traficantes no México, e Kevin, um garoto hondurenho de 14 anos, cuja mãe espera que ele chegue aos EUA de forma ilegal e lhe envie dinheiro.
Um filme magnífico, chocante e marcante. Daqueles que ficam martelando sua mente, mesmo após o término.Filme obrigatório aos professores de Filosofia, Sociologia, História e Geografia.
NOTA: 10
HD: 06
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Dica de Vídeo: Mônica e David - Documentário
12:14
Rafael Vasconcelos
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Monica e David - Documentário
Dirigido por Alexandra Codina, este filme mostra o primeiro ano de casamento de dois portadores de Síndrome de Down.
SIMPLESMENTE FANTÁSTICO - NOTA: 10
O filme mostra claramente as angústias dos familiares, o romance dos protagonistas, a relação deles com a família, superação... Filme obrigatório aos Educadores, Psicólogos e afins.
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Mural B1 - 8º Ano // Colégio Memorial
11:27
Rafael Vasconcelos
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Primeiro Mural da Turma do 8º ano do Ensino Fundamental II, Colégio Memorial - Jundiaí, SP
TEMA: Carnaval
Dica de Vídeo: Boy Interrupted - Documentário
01:10
Rafael Vasconcelos
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Danna Perry, mãe do adolescente Evan, que se suicidou aos 15 anos, conta sua história nesse documentário indicado ao Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance. Através de fotos, vídeos e entrevistas, tenta-se entender e investigar o complexo transtorno bipolar e o impacto dessa morte prematura. Um filme obrigatório a todos que lidam com crianças diariamente, principalmente aos pais, educadores e psicólogos.
NOTA: 08 - Um filme perturbador.
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
3º ano - Variação Linguística e Preconceito Linguístico
09:35
Rafael Vasconcelos
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Os vídeos abaixo fazem parte do conteúdo de estudos Bimestral do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Cosmos:
CHICO BENTO NO SHOPPING
PRECONCEITO LINGUÍSTICO
BONS ESTUDOS!
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Estrutura para Dissertação
14:01
Rafael Vasconcelos
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Estrutura do Texto Dissertativo
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
3º ano - Função de Linguagem (13.02.2012)
17:52
Rafael Vasconcelos
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
AULAS 2012
13:48
Rafael Vasconcelos
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O ano letivo começou!
Ano de uma nova classe, novos amigos, novos professores e nova série.
E se vocês mudaram, claro que o ABC DO RAFA também mudou.
Como podem perceber a "cara" do Blog é outra.
No ABC DO RAFA você encontrará resenhas de livros, dicas de vídeos aos professores e alunos, reportagens voltada à educação, vídeos e fotos diversas, meus projetos pessoais, dicas para os professores montarem aula com diversas dinâmicas e, o mais importante, conteúdo para estudo dos alunos - slides, imagens, links, textos e etc.