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domingo, 19 de dezembro de 2010

O Imaginar no jogo Teatral com Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa.

Rafael Cunha de Vasconcelos
M. Sc. Paula M. Aristides de Oliveira Molinari - orientadora
musica@faccamp.br
Profº Especialista Cléber de Carvalho Lima - orientador
cleberlima2912@uol.com.br

Faculdade Campo Limpo Paulista
Rua Guatemala, 167, Jd. América
13231-230 Campo Limpo Paulista, SP, Brasil
(11) 4812 9400

Resumo
Este artigo apresenta o qualificador do jogo teatral aplicado a um grupo de adolescentes, como meio de desenvolvimento pessoal. Uma pesquisa qualitativa baseada no livro Estudo de Casos, de Robert K. Yin (2005). Tem foco na reprodução do imaginar usando a arte cênica como recurso expressivo e a música para o despertar da imaginação. Imaginamos trabalhar o senso de justiça, ética e convívio em sociedade. A pesquisa foi aplicada em adolescentes do sexo masculino em cumprimento de medida socioeducativa, de forma que através dos sentidos como a emoção, por exemplo, um canal de descoberta possa ser aberto para que a imaginação se torne um mundo possível.

Palavras chave
Educação, medida socioeducativa, adolescente, Dorival Caymmi, jogo teatral, música, teatro, criança.

Abstract
This article presents the theatrical qualifier applied to a group of teenagers as a means of personal development. A qualitative study based on the book Case Studies, Robert K. Yin (2005). It is focusedon replicating imagine using scenic art and music as a resource base. Imagine working sense of justice, ethics and life in society. The survey was administered to male adolescents in undersocio-so that through the senses and emotion, for example, a channel can be opened to discover that imagination becomes a possible world.article presents the theatrical qualifier applied to a group of teenagers as a means of personal development. A qualitative study based on the book Case Studies, Robert K. Yin (2005). It is focused on replicating imagine using scenic art and music as a resource base. Imagine working sense of justice, ethics and life in society. The survey was administered to male adolescents in under socio-so that through the senses and emotion, for example, a channel can be opened to discover that imagination becomes a possible world.

Keywords
Education, social and educational measures, adolescents, Dorival Caymmi, playing theater, music, theater, children.

1.     Introdução
A pesquisa utilizou o jogo teatral e a idéia surgiu da experiência do professor pesquisador autor, graduado em letras e com vasta experiência teatral, tanto profissional quanto escolar, na necessidade de levar cultura e educação para uma unidade de internação com adolescentes privados do exercício da liberdade.
Acreditamos que o jogo teatral quando usado corretamente em sala de aula (desde que ele, o jogo teatral, tenha um cuidado que vá além da preocupação com o espetáculo), possa ser um grande aliado do professor como meio de transformação do aluno. Transformação esta de extrema importância para o viver escolar da criança e/ou adolescente, tendo como preocupação, também, a formação de personalidade. Queremos frisar que isso se dá desde os primeiros anos da vida escolar da criança.
Tomando como parâmetro os pensamentos de Peter Slade (1978) que defende a idéia de que o conceito do teatro trabalhado em sala de aula serve como um trampolim para o conhecimento particular de forma que a criança e/ou adolescente passa a se descobrir como pessoa e que quando não tem seus valores, que constituem o ser e, por consequência são reflexos de personalidade trabalhada segue para o caminho da infância perdida, aqui optamos pela aplicação junto a adolescentes do sexo masculino cumprindo medida sócioeducativa. Cabe dizer que medida socioeducativa é a medida aplicada pelo estado ao adolescente que comete algum ato infracional (menores de idade que vão desde os 12 aos 18 anos) que tem como natureza impositiva, sancionatória e retributiva, visando à reincidência com finalidade pedagógica e educativa. E é justamente nesta linha de pensamento em que esta parte perdida, desconhecida e não criada do seu próprio eu, passa a ser um elo perdido dando vazão a causas e dificuldades que a criança e/ou adolescente enfrentará no decorrer da sua vida.
Defendendo esta idéia de Slade (1987) que aparece como precursor do teatro criativo, definindo jogo dramático infantil como: “uma forma de arte por direito próprio, não é uma atividade inventada por alguém, mas sim, o comportamento real dos seres humanos.” Segundo ele, o jogo dramático “é uma parte vital da vida do jovem. Não é uma atividade de ócio, mas antes, a maneira de a criança pensar, comprovar, relaxar, trabalhar, lembrar, ousar, experimentar, criar e absorver” (SLADE, 1978, p.17).
Em se tratando da influência do jogo na vida da pessoa podem-se esperar segundo o autor, SLADE, 1978, contribuições específicas de cada categoria. Do jogo projetado pode-se ter probabilidade possível o desenvolvimento de atividades relacionadas à arte, jogos e esportes calmos, bem como a habilidade em ler e escrever. Já do jogo pessoal, espera-se a contribuição na propagação das mais variadas formas de atuação, tais como esportes que envolvem ação, liderança e controle pessoal. O que diferencia um do outro é que segundo Slade (1987), o jogo pessoal envolve o indivíduo num todo, ou seja, coloca-o em interação com o movimento e a caracterização desenvolvendo assim a sinceridade através da fé absoluta no papel representado. Isso quer dizer que a criança e/ou adolescente adquire a responsabilidade de interpretar uma personagem; enquanto no jogo projetado favorece a absorção, pois é trabalhada a mente e não o corpo em sua totalidade. O indivíduo tem o livre arbítrio de transformar um objeto qualquer no que a mente dele ordenar, ou seja, um simples lápis preto escolar pode se tornar um microfone. A criança e ou adolescente faz o uso da imaginação para projetar o que nela se cria. Este processo exerce uma importante influência na construção do indivíduo, comportamento e capacidade de adaptação social, segundo SLADE (1978, p. 19).

1.     Realidade
Com o objetivo de contribuir para o retorno do adolescente ao convívio social através das medidas socioeducativas, a proposta da unidade de internação é a de, com isso, transmitir valores de justiça, ética e respeito ao ser humano. Diante disso surgiu a questão: Como acrescentar tais valores a crianças e adolescentes que tiveram sua infância roubada pelos problemas políticos, sociais e culturais de cada um? Como aplicar a justiça numa realidade em que por muitas vezes estes adolescentes foram alvo do descaso social? Como ensinar-lhes ética, se os únicos exemplos que tiveram na vida muitas vezes não foram às adequadas para o convívio em sociedade, tendo no crime sua única alternativa de sobrevivência? Como pedir e ensinar a respeitarem o próximo quando eles são alvos fáceis de discriminação da sociedade, e, uma vez internados para sempre carregarão o rótulo de “marginais”?
Estes adolescentes vêm de uma realidade ao qual são obrigados a lutarem pela própria sobrevivência e muitos deles chegam à unidade de internação sem ao menos saberem ler e escrever o próprio nome.
O primeiro sentimento trazido da rua quando o adolescente chega à unidade é o de revolta, com isso uma barreira é criada por ele mesmo, como por exemplo: a desconfiança no próximo, a desmotivação para o aprender, a incredulidade em pessoas que demonstrem afeto por ele, e, por fim, o bloqueio em expressar os sentimentos de amor, fraternidade, compaixão e perdão, impossibilitando assim o trabalho do educador em sala de aula. Diante de tal sentimento de revolta, ele tem como auto defesa, o hábil de desconfiar de tudo e de todos. Na rua ele está acostumado a ser o “rei” por onde passa, a ser respeitado no mundo do crime e a criar e vivenciar suas próprias leis. Ao chegar à unidade de internação tudo isso cai por terra, pois como regra da instituição os adolescentes tem de baixar a cabeça e a pedir licença sempre que passarem diante de algum funcionário da unidade, ou seja, ele passa a ter uma coisa que nunca havia tido até então: regras. Um exemplo disso é o horário para as refeições, banho, escovação dental, limpeza de alojamento, aulas, oficinas culturais e profissionalizantes, esporte, televisão, música, dormir e acordar. É neste momento que o papel do educador passa a ser primordial, porém diante da realidade externa do adolescente, tal trabalho torna-se quase que impossível de se realizar da maneira como deve ser, sem a repressão.
Diante destes problemas encontrados despertou-se então a idéia de mudar este sistema. O projeto de aulas de teatro foi apresentado à coordenação pedagógica da unidade de internação socioeducativa, e, com isso surgiram diversos questionamentos sob a alegação de que tal linguagem artística não era a realidade do público atual da unidade. Foi relatado também que já houvera, num outro momento, aulas de teatro e que o resultado não havia sido satisfatório e que o objetivo e foco principal da unidade em questão era o preparo profissional do adolescente. Após um longo debate com outros educadores, junto aos técnicos - (psicólogos), coordenação pedagógica e a direção da unidade chegou-se ao veredicto de que o projeto poderia ser aplicado mesmo já hipotetizando que o resultado seria negativo. Sendo assim a proposta das aulas de teatro foi apresentada aos adolescentes pelo educador mediador.

2.      O projeto inicial.
O objetivo do projeto desde o seu nascimento foi o de quebrar as barreiras criadas por eles mesmos, com a utilização do jogo teatral como um canal para o autoconhecimento. É de suma importância saber que estes adolescentes vêm de uma realidade em que o contato com o teatro é nulo.
O projeto então foi posto na grade de oficinas diárias da unidade e oferecida a eles, uma vez que, com exceção dos cursos profissionalizantes, os adolescentes não são obrigados a frequentar todas as oficinas. O adolescente precisa realizar além das aulas formais do ensino fundamental ou ensino médio, um curso profissionalizante e mínimo de duas oficinas. No primeiro momento apenas um adolescente mostrou interesse nas aulas de teatro. Uma semana depois, devido à falta de procura para a oficina, educador/pesquisador junto à coordenação e equipe técnica selecionou alguns adolescentes para a realização das aulas, tornando-se então uma oficina obrigatória. O critério de seleção foi realizado após análise do prontuário escolar, médico e psicológico destes alunos, tomando como critério aqueles que tinham uma resistência maior em seguir regras, respeitar o próximo e desinteresse escolar.

3.     O Processo
No primeiro dia da aplicação do projeto, a oficina teatral contava com adolescentes dos 13 aos 17 anos, atingindo desde a classe de alfabetização, até os alunos do ensino médio. O projeto experimental se realizou do dia 19 de agosto de 2010 ao dia 27 de outubro de 2010, com três encontros semanais com o tempo de três horas a cada um. Tomando como base o pensamento central de Peter Slade (1978) e como pilar, os jogos teatrais de Viola Spolin (2007). As aulas foram adaptadas para se adequarem à realidade destes adolescentes.
Como esperado, o primeiro encontro foi uma soma de revolta por parte dos participantes, uma vez que estavam sendo obrigados a frequentar a oficina de teatro, ao descaso para com a proposta. Para este primeiro encontro foi preparado uma aula em que inicialmente todos se sentaram em roda para uma conversa. O objetivo desta roda de conversa foi simples, fazer com que eles se apresentassem, ou seja, dizer seus nomes, de onde vinham, do que gostavam entre outras questões. A proposta não foi bem recebida, visto que além da dificuldade de se expressarem, muitos deles se recusavam a dizer de que cidade ou bairro vinham devido a, “Rixa de gangues e treta de boca” [1]. Em seguida foi pedido para que eles deitassem no chão, cada qual com o seu colchonete, e deixassem a imaginação fluir de acordo com os comandos dado pelo educador/pesquisador. Esta atividade também não deu certo, visto que eles não confiavam um no outro a ponto de ficarem deitados e de olhos fechados por medo de um possível ataque de algum adolescente. Visto que este primeiro encontro não teria progresso, o educador/pesquisador explicou então, qual era a proposta daquela oficina de teatro em que o foco não era formar atores e sim despertar a imaginação e a emoção interna de cada um deles. No segundo encontro foi adotado um novo método, em que os adolescentes assistiram a trechos cinematográficos como inserção às artes cênicas.  As cenas foram cuidadosamente selecionadas para que através delas eles pudessem captar e também sentir novas sensações, como o amor, a compaixão, a importância da justiça e a ética.
Nos encontros seguintes a conquista deu-se de forma gradual. Foram usados não só o jogo teatral como recurso principal, mas também a música, a dança e as artes: visuais (imagens em slides de telas reconhecidas mundialmente e fotografias diversas) e plásticas (pintura em tela produzida pelos próprios adolescentes) como recurso. Tais recursos proporcionaram o início de uma sensibilidade da percepção, de foco e postura, tanto pessoal quanto escolar, ou seja, neste momento eles começavam a desconstruir aquelas barreiras citadas anteriormente. Durante atividades de pinturas em tela ou com um caderno simples de desenho, notou-se um desejo em comum misturado a um sonho que predominava. O mar.
Na grande maioria das vezes em que os adolescentes usavam tinta, lápis de colorir, ou os dois, como meio de expressão, a figura do mar com seus barcos, mulheres, sol e gaivotas, eram exposta por eles. Diante disso, o passo a seguir foi o de colocar em prática os jogos teatrais. Os primeiros jogos foram simples, ora de regra ora sem, ora adaptados pelo educador mediador ora adaptados por eles mesmos. Neste momento a participação e envolvimento da classe já era digna de exemplo. O melhor de tudo: outros adolescentes se inscreveram para a oficina.
Tomando como inspiração uma atividade exposta pela professora Erin no filme Escritores da Liberdade (Freedom Writers)[2], foi adaptado, para o jogo teatral, a atividade intitulada: espelho.  Uma linha foi traçada no meio da sala de aula e os dois grupos formados se mantiveram cada um de um lado desta linha.
  
 Algumas questões foram lançadas e como forma de resposta os adolescentes deveriam ir de encontro à linha reta e ficar sobre elas. Exemplos das questões dadas:

·         Se alguém foi privado de sua liberdade por terem transgredido a lei, pisem na linha.
·         Se alguém sentiu revolta ao ouvir o veredicto final do juiz, pisem na linha.
·         Se alguém sente alguma mágoa da vida, não me importa qual seja ela, pisem na linha.
·         Se alguém sentiu a ausência de amor familiar em sua vida, pisem na linha.
·         Se alguém sente esta ausência de amor da família, pisem na linha.
·         Se alguém desta sala gosta de rap, pisem na linha.
·         Se alguém desta sala tem um sonho, pisem na linha.
·         Se alguém desta sala nunca viu o mar de perto, pisem na linha.

Estas e outras questões fizeram com que eles passassem a perceber o quão sensíveis e semelhantes eles eram, visto que os gostos particulares, suas histórias e sentimentos eram quase iguais. Uma vez vivida à sensibilidade e a questão final, referente ao mar, deu-se início ao exercício principal deste projeto. Estes adolescentes realizariam o sonho de conhecer o mar através da imaginação por intermédio do jogo teatral.

3.1    O Imaginar Através do Jogo Teatral
Para as aulas e para a atividade que se seguiu, foi apresentado aos adolescentes o cantor, compositor, músico e artista plástico, Dorival Caymmi. O universo de Caymmi foi lançado e rapidamente captado por eles. Diante da principal fonte de inspiração do artista, o mar. Com Caymmi os adolescentes mergiram na estética poética e cultural sugerida. De acordo com a definição do educador/pesquisador, Caymmi compôs suas obras com tamanha poeticidade e realeza, que as canções pareciam terem nascido espontaneamente, tamanha a naturalidade das músicas e letras que Caymmi compõe. Parecem acontecimentos reais vindos diretamente da natureza para a sensibilidade humana. Com isso, toda a atividade foi embalada ao som da História de Pescador, uma suíte, ou seja, uma sucessão de peças instrumentais, de caráter e ritmos diferenciados que podem ou não estarem ligadas entre si, por uma tonalidade única.
Após apresentação sobre a vida e obra de Caymmi, deu-se início aos jogos teatrais que tinham, por objetivo, despertar a capacidade do fazer de conta, pois, esta é uma das características de extrema relevância para a infância por estar ligada diretamente ao desenvolvimento intelectual e físico do indivíduo.
A primeira proposta do jogo teatral após o contato com as músicas que constituem a obra História de Pescadores, foi a de se expressarem da forma como quisessem, os sentimentos sentidos com a suíte. Eles tiveram como recurso único durante os jogos o corpo e a criatividade, demonstrando onde estavam, quem eles eram e o que faziam, sem emitirem um único som. Tal proposta foi aplicada no decorrer dos encontros sempre interligando uma atividade já realizada anteriormente, com os novos jogos que a eles foram apresentados durante os encontros subsequentes. No decorrer das atividades notou-se o processo individual dos adolescentes em buscar as soluções para os desafios lançados pelo educador mediador, expandindo suas possibilidades de comunicação usando da técnica da expressão corporal. Outro ponto positivo avaliado foi à percepção que cada um passou a ter que observar o amigo, utilizando disso como meio de evolução pessoal, de expressão corporal e cênica.
Ao início de todos os encontros e antes dos jogos, era pedido para que todos fechassem os olhos enquanto ouviam a história da canção. Desta forma, a cada aula novas percepções da música eram captadas e sentidas por eles, fazendo com que a cada jogo diferente mesmo ele tendo ligação com o jogo anterior, se recriassem e tomassem novas formas e rumos cênicos. Sem que percebessem, em pouco tempo de oficina os adolescentes, pelo simples fato de observar um ao outro, quase que automaticamente, passaram a interagir unindo sua cena particular ao do colega, de forma que, quase que involuntariamente cenas teatrais eram desenhadas e traçadas por eles mesmos, sem emitirem um único som, apenas com o estímulo da canção e da emoção momentânea.

4.     Conclusão
Ao final do ciclo de encontros propostos, foi realizada uma reunião junto à coordenação pedagógica e equipe técnica. Com isso, foi constatado que os adolescentes envolvidos no projeto tiveram uma melhora considerável em seu rendimento escolar, social e pessoal. Um ou outro adolescente não conseguiu ter o mesmo êxito pessoal que o outro, porém houve mudanças nítidas quanto ao tratamento para com os funcionários da unidade e o cumprimento de regras que outrora eram transgredidas. O projeto proporcionou aos adolescentes o desenvolvimento da linguagem não verbal; a sensibilidade de se criar e explorar um repertório de gestos com intenção comunicativa; a ampliação da consciência do espaço cênico; o estabelecimento com o colega de cena fazendo-o explorar o próprio corpo e interagir; o poder de reproduzir e assim poder vivenciar as histórias criadas na mente de cada um; a sutileza de reproduzir suas emoções através das pinturas e das artes cênicas tendo como fonte de inspiração a música; o convívio saudável sob um sistema de regras; e o que pode ser apontado como primordial num dos resultados alcançados, a conquista do respeito e amor próprio. Outro ponto positivo avaliado foi que notamos a percepção que cada um passou a ter em observar o próximo, utilizando isso como meio de evolução pessoal, de expressão corporal e cênica. De uma realidade em que seus sentimentos foram ocultados pela sobrevivência, passaram a perceber que a imaginação é um mundo possível.

REFERÊNCIAS
Slade, Peter. (1987) O Jogo Dramático Infantil. São Paulo: Summus,
Boal, Augusto.(2009) Jogos Para Atores e Não Atores. 13º Ed. São Paulo: Civilização Brasileira.
R.I – Recreação Improvisada – Jogos de Improviso e Seus Benefícios.  Disponível em http://www.rimprovisada.wordpress.com/jogos-de-improviso-e-seus-beneficios/. Acesso em: 27 set. 2010, 16:37:14.
Spolin, Viola. (2007). Jogos Teatrais na Sala de Aula. São Paulo: Perspectiva.
Caymmi, Dorival. Caminhos do mar. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/dorival-caymmi/924242/>. Acesso em: 27 set. 2010, 12:24:30.
Caymmi, Stella. (2001). Dorival Caymmi. O mar e o tempo. Rio de Janeiro: Editora.
Almir, Chediak. (1994). Dorival Caymmi. Songbook, Vl 2. 3º Edição. São Paulo: Lumiar.
Taborda, Felipe. (2004). A Imagem do Som de Dorival Caymmi. Rio de Janeiro: Globo.
Caymmi, Dorival. Coleção Millennium. São Paulo: Sony Music, [S.D.]. AD6500. 1 disco.
Wikipedia – Livro de Estilo / Cite as Fontes. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes#CD_e_CD-ROM>. Acesso em : 18 nov. 2010, 03:15:02
Fundação Casa –  Disponível em: HTTP://www.casa.sp.gov.br. Acesso em: 18 nov. 2010, 01:05:16.
Yin, K. Robert. (2005).  Estudo de Casos – Planejamento e Métodos. 3º Edição. Porto Alegre: Bookman.
Escritores da Liberdade. Direção: Richard LaGravenese. Produção: Danny DeVito; Michael Shamberg; Stacey Sher. Intérpretes: Hilary Swank; Patrick Dempsey; Pat Carrol; Jason Finn e utros. Roteiro: Richard LaGravenese. Mark Ishan, RZA. E.U.A.: Paramonte Pictures; MTV Films; Jersey Films, c2007. 1 DVD (123 min), widescreen, color. Produzido por Paramont Video Home. Baseado no livro “Freedom Writers” de Erin Gruwell




[1] Rixa de gangues e treta de boca são frases utilizadas pelos menores infratores quando querem dizer sobre a rivalidade de grupos de tráfico, e disputa de um ponto de vendas de drogas.
[2] Interpretado pela atriz Hilary Swank, no qual a personagem Erin Gruwell lecionava para um grupo de alunos que na sua grande maioria estavam em cumprimento de medida socioeducativa.

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