Professor Rafael Vasconcelos

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Crianças podem aprender sozinhas?

Sugata Mitra quer provar que estudantes podem aprender apenas com a ajuda de um computador

por Luciana Galastri
Editora Globo 
Sugata Mitra, professor de tecnologia educacional da Universidade de Newcastle, esteve, nesta terça-feira, 07 de fevereiro, na Casa do Zezinho, uma ONG localizada na Zona Sul de São Paulo, que realiza um trabalho educativo com crianças de comunidades próximas. 

O motivo da visita do professor, que fará uma apresentação durante a Campus Party 2012, foi fazer um experimento com as crianças da comunidade local. A ideia era provar que estudantes, com idades entre 10 a 12 anos, podem aprender sozinhos, usando apenas a internet – sem nenhuma (ou com pouca) interferência de adultos. 

Ao chegar, a surpresa: as crianças já estavam pesquisando na internet o nome do professor misterioso que vinha da Índia, sem nenhum estímulo por parte dos seus orientadores. Assim que Mitra entrou na sala, já recebeu várias perguntas: “quantas vezes você veio para o Brasil?”, “você trabalha em qual universidade?” e, mais importante, “por que você colocou um computador em um buraco na parede lá na Índia?”. 

Mesmo assim, quando o professor perguntou para os estudantes “quem acha que crianças podem aprender sozinhas?” poucas mãos se levantaram. 

O buraco na parede 
As crianças acertaram em cheio em suas perguntas: Mitra é mais conhecido por seu experimento “Hole in the Wall” (buraco na parede), feito em 1999. “A minha empresa ficava em Kalkaji, Nova Déli, logo atrás de um muro que dividia a parte nobre da cidade da comunidade. Apenas fizemos um buraco na parede – daí o nome do experimento – e colocamos um computador lá, virado para a favela”, conta. 

Além do PC, uma câmera foi instalada em cima do aparelho para verificar o que crianças, que nunca haviam tido contato com tecnologia, fariam naquela situação. 

O experimento mostrou que, apesar de não terem ideia do que aquela máquina representava no início, as crianças foram explorando as possibilidades do computador. Quando uma delas descobria alguma função nova, logo ensinava para as outras como fazer o mesmo. E o mais importante – sem falar uma palavra de inglês, língua na qual a máquina era programada. 

Ao fim do experimento, elas até usavam em seu vocabulário cotidiano palavras como “save”, “exit”, “close” e outros termos relacionados à informática. 

Para Mitra, isso foi uma prova de que as crianças podem usar as novas tecnologias para aprenderem por conta própria. E então ele percorreu várias partes rurais da Índia replicando seu experimento e, ao mesmo tempo, analisando a educação oferecida nestas cidades. 

Ele descobriu que o progresso que as crianças apresentavam quando eram expostas ao computador era o mesmo. Isso mostra que computadores podem, sim, serem usados para ensinar crianças – desde que elas estejam em grupo e possam trocar experiências entre si. Mitra batizou essa forma de educação de método “Minimamente Invasivo”. 

Revolução na educação? 
É nesse ponto que aparece a pergunta inevitável – os computadores podem substituir os professores? Mitra brinca com a resposta: “só os professores que merecem ser substituídos por computadores serão substituídos”. 

Segundo o pesquisador, o problema é que, em áreas mais remotas, como as que ele visitou na Índia, não há professores capacitados. E os poucos mestres locais não estão felizes ensinando por lá – logo, quando aparece uma outra oportunidade de emprego, eles acabam deixando seus estudantes. 

“Não acredito que colocar um computador na mão das crianças de lugares remotos vá resolver todos os problemas, mas acredito que ele possa melhorar várias situações”, explica Mitra. “Se tivéssemos boas escolas em todos os lugares, não precisaríamos disso”. 

E para ele, mesmo que seu método "Minimamente Invasivo" de educação seja aplicado, o professor ainda é uma figura essencial. É ele quem deve estimular a curiosidade das crianças com perguntas e ele será a figura mediadora que irá reunir o resultado das pesquisas dos estudantes e apresentá-los a turma de forma mais clara. 

Mas Mitra faz um alerta: é importante saber que tipo de pergunta fazer. “Perguntar ‘qual é o formato da Terra’ é muito simples, já que há uma resposta fácil e óbvia. Mas ao perguntar ‘por que a Terra é redonda’, estamos apresentando um desafio para as crianças”, conta. 

O experimento no Brasil 

Como as crianças brasileiras já tinham um contato diário com o computador, a experiência que Mitra fez foi um pouco diferente do “Hole in the Wall”. Ele lançou uma pergunta que elas deveriam responder em 45 minutos, com a ajuda de um computador e trabalhando em grupo. “E ninguém pode falar com os adultos - estamos invisíveis”, alertou o professor. 

Elas deveriam descobrir “por que as pessoas sonham?”. Segundo o professor, até hoje nenhuma turma de crianças que passou por esse desafio disse que não conseguiu achar a resposta para suas perguntas. 

E, 45 minutos depois de muita concentração e troca de idéias, os estudantes apresentaram suas descobertas para o professor. Falaram de Freud, sono R.E.M e explicaram que os sonhos são os reflexos de seus desejos. Mitra, por sua vez, reuniu todas as descobertas das crianças e as explicou com calma para a turma inteira, satisfeito com os resultados. 

Ao fim do experimento, quando ele perguntou às crianças quem acreditava que elas poderiam aprender sozinhas, todas as mãos se levantaram. 

Fonte: Revista Galileu

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Bastidores da Notícia.

Aos que ainda não conhecem meu Caderno no Jornal Notícia - Bastidores da Notícia - segue o link para a versão digital:



Amo Minha Profissão

Homenagem dos meus fofuchos do Memorial. Foram para o Ensino Médio... Snif.
02.02.2012


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

COLÉGIO COSMOS: PROJETOS LÍNGUA PORTUGUESA - 2012

PROJETOS LÍNGUA PORTUGUESA - 2012





1º ANO


Professor: Rafael Vasconcelos
Projeto: Vozes na Cidade – Jornal / Produzindo um Blogger.
Criação de um jornal estudantil, de acordo com os padrões de um jornal profissional. Contendo os variados cadernos, imagens e vídeo.
Foco: Produção Textual “Dissertação” e “Resenha”

Objetivos: Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação; Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação; Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos; Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos; Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados; Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras; Reconhecer os usos da norma padrão da língua padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

Metodologia: Vozes na Cidade – Jornal / Produzindo um Blogger
Durante os períodos bimestrais, temas serão levantados em aula e lançado aos estudantes como forma de “fontes” para estudo e realização de texto. A sala de aula será dividida em grupos, ficando cada grupo responsável por um caderno. Exemplo: Grupo 1 (Caderno de Notícias) – Grupo 2 (Cultura) – Grupo 3 (Cidades) e assim sucessivamente. Os grupos irão se revezando de acordo com os bimestres de forma que todos os estudantes produção um caderno diferente por mês. Algumas aulas serão definidas para as reuniões de pauta do Jornal Blogger, filtro de material (texto, fotos e vídeos).

Material necessário: Laboratório de Informática; Jornais locais; Revistas; Pen Drive; Câmera fotográfica (que faça filmagem).



2º ANO


Professor: Rafael Vasconcelos
Projeto: Vozes na Cidade – Vídeo-Documentário
Criação de um vídeo-documentário abordando a herança cultural da família e da cidade de Campo Limpo Paulista, como por exemplo, lendas, cantigas, festejos, ditos populares, músicas e etc.

Objetivo: Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas; Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação; Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais; Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos; Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos;

Metodologia: Vozes na Cidade – Vídeo-Documentário
Os estudantes irão realizar um resgate cultural desde o ambiente familiar até o ambiente social (escolar / amigos / cidade / lazer). Com imagens captadas através de pesquisas em internet e/ou bibliotecas, relatos de familiares e amigos; um vídeo documentário sobre todas estas descobertas será criado. Além da criação do vídeo-documentário, será necessário que antes haja reuniões de pauta “aula” para a discussão dos materiais acolhidos, as ideias de cada grupo e a criação do roteiro do curta metragem. Este projeto fará uma ponte junto ao projeto do 1º ano do Ensino Médio, uma vez que o making-off e o roteiro original dos vídeos, serão blogados no Jornal da série anterior.

Material Necessário: Laboratório de Informática; Data Show; Filmadora ou Câmera Fotográfica e Celular (que façam filmagens com boa definição);



 3º ANO


Professor: Rafael Vasconcelos
Projeto: Vozes da Cidade – Conhecendo Minha Cidade - Mini Monografia
Criação de um projeto de monografia, retratando a realidade da cidade de Campo Limpo Paulista. Levantando possíveis soluções para um problema “destaque”, encontrado pelos estudantes.

Objetivo: Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais; Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político; Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura; Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas; Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social; Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço; Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas; Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.

Metodologia: Vozes da Cidade – Conhecendo Minha Cidade - Mini Monografia
Os estudantes traçarão um mapa social da realidade da cidade de Campo Limpo Paulista: urbanização, projetos, educação, cultura, saúde e etc; O trabalho será apresentado em formato de Mini Monografia seguido de seminário, atendendo as normas da ABNT. O intuito é o de inseri-los no universo acadêmico, prepará-los para o futuro próximo. Além do mapeamento social e cultural da cidade, cada grupo deverá apontar um problema crítico, e encontrar uma forma de solucionar tal problema da cidade de Campo Limpo Paulista, em outras palavras, hipotetizar uma solução para o problema apontado. 

Material Necessário: Laboratório de Informática; Câmera Fotográfica.

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CRONOGRAMA (para todas as séries): 
FEV: 27      MAR: 30      ABR: 09 e 30      MAI: 28      JUN: 25      JULH: férias      AGO: 03     

SET: 28      OUT: 01 e 08      NOV: 09 e 30      DEZ: 10

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GERAL PARA TODAS AS SERIES: 
- Jornais e revistas – serão utilizados de acordo com o decorrer dos encontros, solicitados com antecedência à coordenação pedagógica.
- Câmeras e afins – será utilizado pelos estudantes durante a atividade fora do ambiente escolar, ou seja, fica a critério de cada grupo o material a ser usado e de quem irá ser usado.
- Geral – em sala de aula será trabalhado a produção textual (textos jornalísticos, roteiro do curta metragem e monografia), separação de material, data show e computador (pessoal do professor).

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Bastidores da Notícia

Minha coluna no Jornal Notícia cresceu, e agora é um Caderno de duas páginas.

Acessem a versão digital do nosso Jornal (www.jornalnoticiaonline.blogspot.com) e vejam a crítica sobe o novo álbum de Maria Gadú, literatura, diversão, teatro, música, cinema e uma entrevista EXCLUSIVA com o sertanejo Rodrigo Marim.

Obrigado a todos pelo apoio e em especial, ao Jornal Notícia.
jornalnoticiaonline.blogspot.com


Divulguem minha Fã Page. Acessem e cliquem em 

CURTIR!


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Volta Aulas 2012!

Falando nisso: ontem encontrei mais uma aluna que está cursando Letras e, segundo ela (s), este desejo aumentou após as minhas aulas.

Por isso que eu falo - o salário do professor pode subir o quanto for, mas dinheiro nenhum no mundo paga um momento como este. Você servir de referência para alguém a ponto deste alguém optar em ter a mesma profissão que você... Acreditem, não há salário que compense. Dinheiro é bom, claro que é! Mas eu conheço tantos profissionais bem pagos e infelizes na profissão. Já eu, ganho pouco, mas o meu trabalho faz a diferença.

Professores, reclamem menos de salário e jornada de trabalho (quando eu escolhi a profissão, já sabia de todos estes problemas. Escolhi por vocação) e apreciem mais a diferença que vocês fazem na vida destas crianças. E se você é daqueles que dizem que os alunos não querem nada com nada, saibam que eles são o seu espelho. Se você vê uma sala desordeira, será que este professor está trabalhando com vontade, energia e AMOR?

Jamais esquecerei uma frase que ouvi de uma aluna da escola Nathanael Silva: "Professor, quando o senhor está dando aula, o senhor exala amor pelo o que faz". - Este era o terceiro ano que mais dava trabalho no colégio - 3H se não me engano - e esta foi uma sala em que eu nunca precisei alterar o tom de voz.

Sua sala de aula é o seu reflexo!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

NOVIDADES E DAS BOAS!

Olá amigos leitores. Quanto tempo, não é mesmo?
Mas é aquilo... final de ano foi bem intenso, mil trabalhos e projetos a serem realizados e concluídos e agora, minhas merecidas férias.

Mas apareço para trazer BOAS NOTÍCIAS. Em breve terei uma novidade muito bacana para dividir com todos vocês. O que posso dizer no momento é que o ABC do Rafa cresceu!

FELIZ 2012 meus lindos!


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